quinta-feira, 17 de outubro de 2013

btt solidário bombeiros voluntários póvoa de varzim (13 de outubro)

O Btt solidário Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim era, mais que um passeio de bicicleta pelos trilhos daquela região, uma forma de angariação de fundos para ajudar a instituição em causa, pois a totalidade do valor de inscrição (5€/pessoa) seria para lhes entregar. Nós decidimos aproveitar para ajudar enquanto íamos, mais uma vez, ter oportunidade de pedalar em locais fantásticos, que já conhecíamos de outros passeios. E, como nós, mais gente se quis juntar, e ainda bem, pois assim foi possível angariar 2000€ que foram entregues, via cheque simbólico, no final do passeio, ao comandante da corporação.

Chegámos cedo ao local da partida, o estádio municipal, pois ainda não tínhamos os nossos dorsais e não queríamos correr o risco de ter de tratar de tudo apressadamente. Por isso, com toda a calma, fomos ao secretariado tratar disso e depois, com todo o tempo, fomos retirando as bicicletas do carro e preparando-nos a nós também. Ainda deu tempo para conversar e tirar umas fotos.


Tivemos, por isso, de aguardar pela partida, que foi dada apenas dez minutos depois da hora marcada e sem grandes confusões. Foi bastante agradável ver famílias inteiras a pedalar, crianças incluídas, pois mesmo sendo o percurso principal de 30 km´s feito em ritmo de passeio, e não de competição, e não apresentar grandes dificuldades, a organização marcou um segundo percurso de apenas 15 km´s e ainda mais simples de fazer.

Não estava sol mas nesta altura o clima ainda estava bom, sem frio apesar de um pouco encoberto. Apenas dez minutos depois de iniciarmos, reparámos que o céu começava a estar mais escuro, sobretudo na direcção para onde seguíamos. E, sem surpresa, cinco minutos depois começam a cair os primeiros pingos. Nesta fase decidimos continuar, esperando que fosse apenas um pequeno aguaceiro.


O passeio foi seguindo, sempre em trilhos de terra muito rolantes, em que as maiores dificuldades foram apresentadas pela lama que se apresentava, reflexo ainda das chuvas das semanas anteriores, mas agora ajudada também pela chuva que caia cada vez mais. Decidimos, ao fim de cerca de meia hora, parar para vestir os impermeáveis, pois não só a chuva persistia como também começávamos a sentir algum frio.

Esta paragem fez com que nos atrasássemos em relação ao grosso do grupo, ficando apenas na companhia de alguns participantes que, como nós, tinham feito paragens, ou que, por qualquer motivo, vinham mais lentamente ainda. Mas isto não representou qualquer problema pois todo o percurso estava bem marcado e facilmente o seguimos.

Todo, viemos a descobrir que não. O que estava programado era fazer a junção dos dois grupos que tinham feito os diferentes percursos numa estalagem já perto da cidade, para depois todo o grupo se dirigir ao quartel dos bombeiros, onde seria o final do passeio. No entanto, devido à forte chuva que entretanto começou a cair, para que os que tinham andado mais rápido não ficassem parados à espera, decidiram ir andando para o quartel. Ficou gente junto à referida estalagem para avisar todos os restantes participantes, que iam chegando assiduamente, que teriam de seguir. O problema revelou-se aqui. O percurso até ao quartel não estava marcado, pois deveria ser guiado. O que levou a que algumas pessoas, como foi o nosso caso, fossem seguindo outros, mas sem saber se eles saberiam o caminho. A determinada altura, perguntamos a um grupo se sabiam o caminho, e indicaram-nos que sim, e que podíamos ir com eles, mas seguiram com tal ritmo que não nos foi possível fazê-lo.


Fomos andando pela marginal da Póvoa, na esperança de encontrar alguém ou vermos alguma indicação direccional para o quartel. Não encontrávamos e, como chovia cada vez mais e estava cada vez mais vento, decidimos virar para uma avenida em direcção ao interior, para nos dirigirmos ao local onde tínhamos o carro e dar por terminado o nosso passeio, sem ir ao quartel dos bombeiros nem aproveitar o pequeno lanche que estaria preparado ou assistir à entrega do donativo angariado.

Por acaso, nesta avenida, avistámos um rapaz que tinha na bicicleta um dorsal do passeio e que, sendo da zona, conhecia o caminho (incluindo um atalho) que nos permitiu lá chegar e, assim, concluir todo o passeio previsto. Chegados ao quartel, pudemos então comer uma fatia quentinha de bolo, fazer a foto final e conviver um pouco, antes de começarmos a sentir o frio normal de quem estava todo molhado.



Decidimos então fazer o percurso de regresso ao ponto inicial, cerca de 3 km´s, para guardar as bicicletas no carro e poder usufruir dos banhos quentes nos balneários com excelentes condições do estádio municipal.

Depois, o regresso a casa para almoço e uma tarde de descanso, desta vez apenas a ver a chuva cair lá fora sem termos de levar com ela!

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