segunda-feira, 31 de agosto de 2015

trail gd 4 caminhos (7 de junho)



Este trail marcará sempre o aniversário da estreia na corrida em montanha: foi neste evento em 2013 que o Pedro se iniciou no trail. Além deste motivo para voltar, o local é, na zona do grande Porto, com certeza um dos mais bonitos para se correr. E este ano, pela primeira vez aqui, a Anita poderia participar.


Logo cedo, à chegada, já se fazia sentir um calor enorme, adivinhando-se uma manhã muito quente, aumentando a dificuldade e tornando o desafio mais exigente. Pelo menos na fila para levantamento dos dorsais (não nos foi possível ir no dia anterior) estávamos na sombra; e ainda bem, pois esta operação revelou-se muito demorada. Nós ainda nos conseguimos safar mais ou menos rapidamente (cerca de 30 minutos) mas as pessoas que foram chegando depois estiveram sujeitas a maior demora, o que levou até a que alguns participantes do percurso longo não partissem na hora correcta. Este será um ponto para a organização rever, e estamos certos que o fará e que esta situação não se voltará a repetir.

Muita animação na partida, que começou com alguns minutos de atraso, e já com muito público presente. Primeiros km em alcatrão até se chegar aos trilhos, de onde praticamente não se saía mais, excepção feita a pequenas ligações e, obviamente, ao final.


Mais um ano e a organização não decepcionou na escolha do trajecto. Claro que nesta zona o difícil é andar por zonas que não sejam lindas, mas conseguir conjugar locais de extrema beleza com partes para correr, descidas e as inevitáveis e duras subidas, assim como zonas de sombra para dar algum descanso (e isto não foi nada fácil, este ano) é um trabalho mais custoso. Mas o objectivo foi cumprido! Pensamos que toda a gente gostou do percurso, independentemente da distância em que tenha participado. 

Como sempre, fomos fazendo todo o percurso juntos, superando em conjunto todas as dificuldades e partilhando um com o outro (e com mais umas centenas de participantes) a montanha, o prazer, o bem estar e a satisfação de poder usufruir de momentos destes! Mas nos últimos km, o Pedro afastou-se um pouco; as subidas e descidas finais, o calor e o cansaço acumulado, aliados ao pouco exercício que a Anita pôde fazer nas semanas anteriores, levaram a que ela abrandasse o ritmo. Mas participarmos num evento destes e não cortarmos a meta juntos estava fora de questão, por isso o Pedro, na chegada, parou e esperou que ela chegasse para que de mãos dadas, na corrida como na vida, superassem mais um desafio! E ainda filmou um pequeno vídeo do momento!

fotografia de João Alves

Depois de repormos energia com um excelente abastecimento final, foi tempo de rumarmos ao pavilhão junto ao local de partida/chegada para o retemperador e reconfortante banho, e voltarmos para junto da meta, onde estavam os nossos amigos e, todos juntos, acompanharmos a chegada dos que ainda andavam nos trilhos, fossem nossos conhecidos ou não. Porque o importante é que as pessoas façam desporto, se aventurem, não desistam e superem os desafios que se propõem. 

 
o vídeo da nossa chegada


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

rota do bacalhau (31 de maio)



A rota do bacalhau começa a ser quase ponto obrigatório. Desde que comecei a pedalar, e descobri este evento, participei todos os anos. Num dos meus locais favoritos do país (a região de Aveiro, neste caso especificamente o concelho de Ílhavo), e com excelentes percursos na natureza, apenas isso seria suficiente para ir. Mas a rota do bacalhau é um evento 100% solidário, com a totalidade dos valores de inscrição (que tem apenas uma modalidade, não há alternativa de km e jersey e almoço estão incluídos, sem possibilidade de os descartar, e, consequentemente, com um preço fixo) a reverter para a Obra da Criança. A organização do Rotary Clube de Ílhavo e todos os seus patrocinadores assim têm garantido!

Este é um dia que começa sempre bem cedo, desta vez com uma manhã tímida, que à primeira vista não deixava perceber se penderia para um clima quente ou mais fresco. Apostei em roupa leve e ainda bem, pois acabou por ser um dia de sol e calor, à semelhança dos anos anteriores.

O percurso nunca desilude, com áreas para todos os gostos: partes técnicas, sinuosas, subidas íngremes e curtas, outras mais ligeiras e longas, descidas mais fáceis, outras mais complicadas, e muita zona para pedalar, pedalar, rolar, quase sem descanso. Este ano, porém, havia demasiada areia. Além de mais cansativo (e de, em alguns pequenos trechos, nem dar para ir em cima da bicicleta) estraga mais o material (que não é barato e ninguém está em situação de desperdiçar €€).

fotografia de Paulo Moreira

Os abastecimentos, bem distribuídos, são também bem guarnecidos, com águas, sumos, colas, salgados vários, frutas e doces. Torna-se quase obrigatório fazer uma paragem em cada um deles, mesmo não havendo necessidade de descansar, apenas para repor alguma energia ou pelo menos para ver o cuidado existente na garantia que ninguém sinta falta de nada.

Os banhos, apesar de serem numa escola, têm sempre água quente para todos e o almoço, o célebre bacalhau assado com presunto, acompanhado por batata e salada, com bebidas e sobremesa, foi mais uma vez de grande qualidade e superiormente confeccionado. Após o café, e apesar da vontade de passar a tarde a passear ao sol, era tempo de voltar a casa, já com pena de aquele evento ter terminado! 

Se tudo correr bem, até para o ano!

II rota do caracol - duatlo btt e trail (23 de maio)



Depois de mais uma excelente aventura no duatlo btt de Famalicão, e com o entusiasmo dos amigos que aí tinham experimentado a modalidade, eis que descobrimos este evento, mesmo à medida do que queríamos e ainda para mais num local onde já tínhamos por mais de uma vez marcado presença, e onde sempre fomos muito bem recebidos e com eventos de grande qualidade: Cantanhede (neste caso, mais especificamente em Póvoa da Lomba). 

A ideia era fazer inscrição em modalidade estafeta, como tínhamos experimentado na semana anterior. Apesar de a Anita não poder estar presente havia amigos dispostos a formar conjunto com o Pedro. No entanto, neste evento em particular não havia essa possibilidade. Querendo participar, apenas seria possível individualmente, fazendo cada pessoa todos os segmentos. Como o entusiasmo e vontade eram grandes, decidiu-se ir assim mesmo, ainda que apenas com duas inscrições: o Pedro, pela P&A Team, e o Abílio, pela Time to Run. Mas outros amigos foram acompanhar, incentivar e conviver. A paixão pelo desporto e a amizade também são isto: fazer quilómetros e ocupar tempo apenas pela companhia.

fotografia de Time to Run

Num dia com um clima fantástico, a viagem até lá decorreu sem problemas, tendo chegado com a antecedência suficiente para tratar de tudo no secretariado e ainda ficar a conviver e usufruir do local, onde mais uma vez fomos muito bem recebidos.

Pouca adesão mas ainda assim com bom número de participantes, masculinos e femininos. Percursos bem escolhidos, bem marcados e com dificuldade suficiente para que toda a gente sinta o desafio sem sentir frustração. O percurso de btt, sobretudo, tendo subidas e descidas é maioritariamente rolante, permitindo bons ritmos mas não dando praticamente hipótese de descanso, obrigando a pedalar sempre.

fotografia de Time to Run

No final, uma enorme atenção por parte de organização ao nosso grupo (em especial aos dois que participaram, claro): apesar de não estar previsto banhos, ao explicarmos que tínhamos ido de longe e que queríamos ficar para jantar, aproveitando o clima e a gastronomia local, rapidamente nos facultaram acesso aos balneários de um campo junto á expofacic, mesmo em Cantanhede, e inclusivamente um dos elementos responsáveis foi com a sua própria viatura indicar-nos o caminho até lá! Muito obrigado por isso! (e é uma das provas dos motivos pelos quais voltamos afirmamos que somos sempre bem recebidos e voltamos sempre lá)

fotografia de Time to Run

A paixão pelo duatlo (btt) aumenta, e já queremos participar em mais!

E o jantar que se seguiu foi, além de delicioso, um grande convívio e uma excelente forma de terminar uma tarde de desporto e vida saudável!

fotografia de Time to Run


duatlo de famalicão (17 de maio)




No primeiro ano, fomos para experimentar. Adorámos! No segundo ano fomos porque, como tínhamos gostado, queríamos mais. Estivemos para desistir, fruto das más condições atmosféricas, mas levámos o esforço até ao fim, incentivados pelas centenas de pessoas presentes, e confirmámos a nossa paixão por aquele desporto. 

No terceiro ano era ponto assente que iríamos, pois já começa a ser tradição, além de sabermos que podemos sempre contar com um excelente evento, fruto de grande organização. E, desta vez, convencemos uns amigos a acompanhar-nos e a experimentarem o duatlo!

fotografia de Miro Cerqueira

Mas achamos que devíamos fazer diferente, por isso…. Inscrição na modalidade de estafeta: Anita nos segmentos de corrida, Pedro no de btt.

Mais uma vez a organização não defraudou e não se poupou a esforços para dar a todos os participantes uma excelente manhã desportiva. Estacionamento, secretariado, pontualidade, percursos, banhos, tudo a funcionar na (quase) perfeição – por exemplo, faltou água na primeira corrida, a que foi disponibilizada apenas foi suficiente para os primeiros corredores, o restante pelotão já não teve acesso ao abastecimento. Mas até voltaram a conseguir um clima fantástico para este dia.  ;)


fotografia de Lina Branco Batista

Participar em estafeta foi muito bom: apesar não fazemos os percursos em conjunto, cada um está em autonomia nos segmentos que lhe cabem, por outro lado o esforço individual, sendo menos cansativo no geral, permite tentar dar um pouco mais, pois não sentimos a necessidade de poupar para o seguinte, tornando cada segmento um pouco mais duro.

Os amigos que nos acompanharam - Cláudia, Abílio e Francisco, que formaram também uma equipa de estafeta, com o Francisco a fazer o primeiro segmento de corrida, o Abílio o de btt e a Cláudia a última corrida, e Nuno e Alice, que foram apenas para apoiar e incentivar – também ficaram fãs da modalidade (especialmente os que participaram, claro). Tanto que, no final, quando fomos todos almoçar num restaurante de Famalicão, logo se discutia quando haveria outro duatlo btt para voltarmos a participar todos. E, mesmo sem saber datas nem locais, ficou decidido que ainda este ano entraríamos noutro!

fotografia de município de Famalicão

Três participações em cinco edições do evento, todas concluídas com enorme satisfação (mesmo aquela da enxurrada e da ponderação de desistência), com excelente opinião da organização e com vontade de mais, fazem-nos concluir que este evento vai ter de fazer sempre parte dos nossos planos. Assim nos seja possível!