quinta-feira, 20 de março de 2014

trilhos do paleozóico - 16 de março 2014




Somos finishers! Mais um desafio superado! No final da prova… metade do cansaço desapareceu – pelo menos o psicológico! Demos lugar ao sorriso, desfrutamos do sol, do ambiente que estes eventos proporcionam… Foi duro, mas já é passado! Que venha o banho de água quente!

 
Foi assim que nos sentimos após quase 5 horas de exercício, ora a correr, ora a caminhar. Para nós, desde sempre impensável passar tanto tempo a realizar uma prova. Mas, no final, valeu a pena e hoje ainda pensamos nos momentos que nos proporcionou.

Em pleno março e não se sentia ponta de frio. Estava um sol brilhante e adivinhava-se desde logo uma manhã quente. Ainda bem, gostamos de bom tempo e podemos levar roupas mais leves. Aliás, até deu para bronzear.


A prova começava às 9h00. Pouco depois das 8h30 estávamos já na praça onde decorriam as partidas/chegadas. Fomos cumprimentando amigos que por nós se iam cruzando. Alguns já tinham partido às 8h00, rumo ao percurso dos 45 km. Nós íamos, pela 1ª vez, fazer 21 km, mas o percurso sofreu alterações nos últimos dias, ficando marcado com 23 km que, no final, nos nossos gps, veio a contabilizar quase 25 km. Afinal, vários desafios se apresentaram: o trail mais longo que havíamos feito foi de 18 km, pensamos em nos inscrever no de 21 porque, no fim de contas, seriam apenas mais 3 do que o máximo que tínhamos experimentado, mas que entretanto se transformaram em mais 5 e, no final, quase mais 7 km… Ora, não só psicologicamente mas também fisicamente vimo-nos afetados, ainda para mais sabendo que o último trail que havíamos feito tinha sido há já, aproximadamente, um mês e meio, quando marcamos presença no Trail de Santa Iria.
Mas foi num ambiente de festa e cor que partimos para mais esta aventura, defendendo mais uma vez as cores da P&A Team: “passion and adventure”! 


Um pequeno circuito em estrada para, a quase 1 km, entrarmos nos trilhos propriamente ditos. Logo no 2º km, o percurso afunilava de tal forma que se formou uma fila entre o ritmo lento e a pausa, tendo nós desde logo aproveitado para as primeiras fotos da corrida. Não nos importamos de fazer estas paragens, pois apenas vamos com tempos estimados de finalização, e não com objetivos de competição.


Passado o 1º single track, lá recomeçamos a corrida mas logo ao 3º km sentimos as primeiras dificuldades e, inevitavelmente, voltámos a baixar o ritmo dado o percurso que atravessávamos até ao 4º km. E não fomos só nós que o sentimos. Todos os que estavam perto de nós iam igualmente baixando o ritmo, dadas as subidas que mais pareciam verdadeiras escaladas, e as descidas, que mais parecia rappel, como o Pedro comentava no final.

Quase até ao 1º abastecimento de água fomos perto de um participante que, não sei se por ter caído ou se por algum tipo de lesão, estava com dificuldades em continuar. Os amigos tentaram dar-lhe força através de palavras de pseudo-motivação. Pseudo porque se via na cara do rapaz que algo não estava bem e que ia em sofrimento, mas, ao mesmo tempo que não o queriam deixar para trás, diziam-lhe que o cansaço e a dor eram coisas da cabeça dele. Denied!


Apesar das dificuldades, conseguíamos ir fazendo comentários sobre o que se ia passando à nossa volta: as observações que se ouvem durante estes percursos são, sem dúvida, hilariantes e a entreajuda por parte de desconhecidos é realmente fantástica. Desde uma participante que atravessava sem medo todos os riachos e lama com que se deparava, dizendo alegremente “isto é trail! Isto é trail!”, até aos conselhos que nos vão dando os mais experientes, como aconteceu comigo em determinada descida, enquanto passavam por mim: “não podes olhar para o chão! Salta! Salta! Salta!”. A falta de experiência fazia-me ir a caminhar no local onde, afinal, até dá para correr, nem que seja aos saltinhos. Um dia, pode ser que o faça! Interiorizei o comentário e, em cada descida acidentada, apesar de ir a passo, pensava ou até comentava com o Pedro: “salta, salta, salta!” eheheh. 

Por mais que queira tentar descrever as dificuldades com que nos fomos deparando ao longo do percurso, quer pelo terreno acidentado, quer pelas subidas intermináveis e de tal forma inclinadas, quer pelas descidas que praticamente apresentavam o mesmo nível de dificuldade, não o consigo fazer com imagens, muito menos com palavras. Realmente estas provas fazem-nos sofrer e muitas vezes nos perguntamos porque estamos ali, porque, contrariamente ao normal, não nos importamos em enterrar as sapatilhas novas na lama e, no limite, porque pagamos para nos sujeitarmos a tais situações eheheh – no entanto, ao mesmo tempo que surgem estas questões, as respostas são-nos colocadas bem na frente dos olhos:

·        -  Desde logo porque ao nosso lado está o nosso parceiro de vida! Alguém que nos incentiva e que, sempre que vai com mais algum ritmo, espera por nós e não nos deixa ficar para trás



·        -  Depois porque ao longo de uma prova destas não é apenas 1 desafio que superamos, são pequenas vitórias que vamos adquirindo ao longo do percurso: passar um riacho, “escalar” uma rocha, descer um penhasco, fazer uma subida em que, quando olhamos a tentar perceber onde termina, apenas visualizamos o céu e pensamos: o céu é o limite! “bora” lá na sua direção! E quando chegamos lá cima, vemos que, afinal, o céu ainda está tão longe, que aquela montanha não é assim tão alta


·   - No cimo da montanha, olharmos em redor e termos uma vista 360º pelas serras e localidades circundantes. Olharmos para aquela subida que, agora, se transformou numa gigante descida… Uau… Olha o que conseguimos fazer! E aproveitarmos para mais umas fotos! Queremos registar tudo para podermos recordar um dia bem mais tarde


 ·      - De repente, e parece que do nada, olhamos para o lado e passa um rio onde só apetece mergulhar, vemos quedas de água que nos refrescam só de olhar

·       -  Sentimos o cheiro fresco das árvores verdejantes e comentamos: “humm… que cheirinho!”


·  - Encontramos uma pedreira de uma imensidão indescritível - Empresa das Lousas de Valongo
(Nem sabia que se situava ali, e muito menos que se trata da pedreira mais antiga em atividade de que há registo em Portugal, possuindo 15 ha de área extrativa e reservas para vários anos. No fundo do vale, até parecia que formava uma piscina, com água de um azul luminoso – não faltou vontade de dar um valente mergulho, tal era o sol abrasador que se fazia sentir)


E é sempre neste espírito que vamos seguindo o nosso caminho…

No entanto, não obstante todas estas sensações de motivação, quando parece que o pior já passou, eis que chegámos ao último abastecimento de água, mais ou menos ao km 20. As pessoas da organização bem diziam a quem por ali parava para beberem bem e para recuperarem energias porque a fase seguinte não iria ser fácil. Ora eu pensei: “depois do que já fizemos, isto não pode ser muito pior, até porque só faltam 3 km” (que afinal foi mais um pouco). Realmente vi os participantes a “fazerem mais uma escalada”, mas não se via até onde iria ser. A verdade é que foi mais uma daquelas que ia até ao céu! Tanto é que demorámos uns “módicos” 20 minutos a fazer 1 km. A partir daqui sim, eu só perguntava: “mas isto nunca mais acaba?!”. Elementos da organização por quem passávamos diziam: “está quase. Quando chegarem lá acima (eu já via o “lá acima”), depois é sempre a descer”; “downhill”, como disse um deles. Qual quê!!!!! Até havia descidas, mas nas quais eu não conseguia correr, apesar de na minha cabeça estar o “Salta! Salta! Salta!”. A verdade é que eu não me queria “esbardalhar” – partia-me toda, certamente! E, de repente, aparece mais uma subida! “C’um caraças, mas então eles não disseram que era sempre a descer?!?!?!?”


E foi assim, entre caminhos desnivelados, que chegámos à saída dos trilhos em direção à tão ansiada meta. Sem contar, quando menos esperávamos, mais um desafio: passar por um riacho que, a mim, me dava quase pela cintura. Ao contrário do que pensei, que não me apetecia muito molhar os pés e ir o resto do caminho a fazer “splash, splash, splash”, com água dentro das sapatilhas, quando entrei, senti o corpo a refrescar de tal forma, que até me apeteceu meter completamente debaixo de água (mas não o fiz!).

Entrámos depois no estrado por onde tínhamos passado no início, mas que, desta vez, parecia interminável… e lá estava a pergunta outra vez: “mas isto não acaba?!”. Ainda assim, pouco depois, lá acabámos, mais uma vez de mão dada.

“Somos finishers! Mais um desafio superado! No final da prova… metade do cansaço desapareceu – pelo menos o psicológico! Demos lugar ao sorriso, desfrutamos do sol, do ambiente que estes eventos proporcionam… Foi duro, mas já é passado! Que venha o banho de água quente!”


No final de contas, tão importante quanto a capacidade física, é mantermos a nossa força mental e lutarmos contra a nossa, por vezes, fraqueza psicológica. São eventos como estes que nos fazem superar a nós mesmos e se traduzem em excelentes terapias, não só de esfoliação, tamanha a lama que se apanha (ihihih), mas psicológicas, por, apesar de tudo, nos enaltecer o ego.

Uma palavra à organização: ótima divulgação do evento, percurso muito bem sinalizado, ótimas condições de banhos, ótimos abastecimentos e umas belas lembranças para os finishers. Ao fim de tamanho esforço, era escusado o grau de dificuldade dos últimos km, especialmente daquela última descida radical. eheheh


terça-feira, 4 de março de 2014

IV duatlo de Famalicão - 2 de Março 2014


Foi no ano passado, precisamente por esta altura, que fizemos o nosso 1º duatlo. Nesse momento pensámos: já fazemos btt há algum tempo e, recentemente, temos feito umas corridinhas, porque não participarmos numa prova composta pelas 2 modalidades? E assim foi, inscrevemo-nos, participámos no desafio, gostámos, não só pela experiência, mas pela fantástica organização, e pensamos em repetir. 


Um ano passou e cá estamos nós, após a realização da mesma prova em 2014. Assim que soubemos que abriram as inscrições, não perdemos tempo a formalizar as nossas e a garantir a presença da P&A Team no evento. Apesar do Inverno rigoroso que se tem vindo a sentir, ainda faltavam uns 2 meses para a prova e pensamos: o tempo haverá de melhorar e, sabendo que a prova está agendada para o início de março, contamos que a Primavera nos presenteie com a sua vinda antecipada, como aliás aconteceu em 2013. A semana anterior até que não foi má de todo, mas precisamente a dois dias do evento, as previsões meteorológicas não eram nada animadoras, nem para o Carnaval, nem para este duatlo. Nós, como apenas entramos nestas provas por gosto e apenas com os objetivos de nos divertirmos e fazermos o nosso melhor – e chegar ao final sem lesões - combinámos: “Amanhã, se chover torrencialmente e com chuva pesada, não vamos ao duatlo. Vemos como está o tempo e logo decidimos o que fazer”. E assim foi: no dia seguinte, acordamos bem cedo para que às 8h00 estivéssemos preparados para sair de casa, dado que, apesar do dia cinzento, a chuva não era “pesada”.


Perto das 8h30 estávamos a estacionar o carro, para nos dirigirmos ao secretariado para o levantamento dos dorsais. Posteriormente, ainda tivemos tempo de ir tomar um café relaxadamente e, ainda, decidir se participaríamos ou não na prova. É que, uma coisa é começar uma prova com o tempo seco e, durante o percurso, começar a chover. Outra coisa é começar uma prova já debaixo de chuva… não é nada agradável nem motivador… Mas como o que estava combinado seria não entrar na prova apenas se estivesse a cair chuva “pesada”, lá decidimos participar (até porque já nos tínhamos levantado tão cedo e ido até Famalicão, não quereríamos perder a viagem!).

Voltamos assim ao carro para terminar de nos equipar e preparar o material necessário para deixar no local de transição, nomeadamente, as bicicletas, os capacetes, as luvas e uns calções almofadados, para o percurso de btt. Levamos ainda uma caixa de plástico fechada com a devida identificação da P&A Team para que o material não se molhasse demasiado, especialmente os calções. No entanto, para nossa surpresa (coisa de novatos) não nos deixaram colocar a caixa dentro do recinto, pois, sendo esta uma prova organizada pela federação de triatlo, todo o material deveria ser uniforme e devidamente fornecido pela própria organização. Com isto, fiquei dentro do recinto enquanto o Pedro foi ao carro levar a caixa e trazer uns sacos plásticos para colocarmos o material, já que, após a saída do recinto de transição, não poderíamos voltar a entrar. Foi mesmo no limite de tempo que o Pedro apareceu com os sacos e eu, a correr, me dirigi junto das nossas coisas e as coloquei devidamente nos plásticos fechados, enquanto a organização evacuava já todo este recinto. Ufa… 1º prova superada!!! Eheheh


Com isto, faltavam 9 minutos para o início do duatlo, composto, uma vez mais, por um circuito de corrida de aproximadamente 5 km, outro de 20 km de bicicleta e, por fim, um de 2,5 km de corrida.

E sem a chuva parar, lá nos dirigimos para o local de partida, equipados a rigor: impermeáveis – casaco e boné. Como sempre, ficamos no final do grupo. Ao sinal de partida, lá começamos a corrida ao nosso ritmo. Uns metros em estrada, até entrarmos no Parque da Devesa, onde a subida inicial desde logo fazia alguma mossa, mas lá nos aguentamos sem parar. Duas voltas ao parque, que totalizou pouco mais de 5 km, em que até nos saímos bem, com uns orgulhosos 5,33/km. 


Altura agora de fazer a transição para a prova de btt. Entramos no recinto das bicicletas, vestimos os nossos (sequinhos) calções, colocamos as luvas e o capacete e partimos para a 2ª parte da prova. Mal sabíamos o que nos esperava… Não obstante a limpeza e o alisamento de terras que a organização efectuou nos dias anteriores, o trajecto estava quase impraticável, com muita, muita, muita, muita, mas muita e muita lama!!!! Cansava só de ver! 

Esta parte era composta por 2 voltas a um percurso de aproximadamente 10 km. Assim sendo, algum tempo após termos partido, passavam já por nós os primeiros atletas na sua 2ª volta. Para não atrapalhar, à semelhança do que aconteceu no ano passado, perdemos (mais eu) muito tempo a deixá-los passar. A determinada altura senti mesmo uma sensação de dejá vu, pois na prova anterior passei exactamente pelo mesmo: alguma frustração por estar ali parada a ver os outros passar, mas a sentir que seria a minha obrigação, dado que não estou a competir e não queria estar a estragar os tempos dos outros… Contudo, a dificuldade do caminho, mais todos os tempos de espera, levaram a que terminássemos a 1ª volta em 1h15. Ao longo dos trilhos mais difíceis de transitar, em que tinha mesmo que ir a pé, só me ocorria: “só de pensar que vou ter que passar por aqui outra vez…”. Eu e o Pedro falámos algumas vezes em não fazermos a 2ª volta. Estava tão difícil de circular, que talvez não fizesse sentido o esforço, ainda para mais, ao ter sido reconhecida oficialmente como a última participante em prova, dado que a pessoa da organização que fechava o grupo nos acompanhou nos últimos km. Bem, saindo do mato, descemos em direcção ao local de transição e eu disse ao Pedro: “vamos à 2ª volta, a menos que não possamos, dado estarmos a demorar tanto tempo. Mas já que nos levantamos cedo, já estamos molhados e sujos de lama, porque não fazer até ao final? Não estamos em sofrimento por limite de esforço, vamos ao nosso ritmo, não estamos com dores, “bora lá””. Ao que ele disse que não tinha sido anunciado limite de tempo, pelo que poderíamos fazer nova volta. E foi assim que, no local de decisão de ir para o local de transição, continuamos a prova em direcção à 2ª volta de btt, debaixo dos olhares de surpresa de quem por ali ainda estava a assistir. A pessoa que fechava o grupo lá nos acompanhou também nesta 2ª volta. Apesar de lhe ter dito algumas vezes que não precisava de ir connosco, pois não estávamos sozinhos, ele, com grande apoio, abertura e boa disposição, lá nos acompanhou até ao final, cumprindo assim as regras a que uma organização como esta obriga. Não podemos deixar, contudo, de agradecer toda a sua paciência!

fotografia de Nuno Faria
Nesta 2ª volta, as paragens ocorreram apenas quando a bicicleta ficava enterrada na lama. Todos já iam à nossa frente, pelo que já não tive que parar para deixar alguém passar. E, desta forma, apesar de termos demorado a fazer o percurso, não foi tanto como na 1ª volta. No final, tivemos grande ovação de quem esperava por nós – ser os últimos tem destas coisas... 

E já lá iam quase 3h de prova, mas ainda nos faltava o último desafio: 2,5 km de corrida, isto é, uma volta ao parque! Ouvia-se uma voz “estes ainda vão correr”… Mas, depois do percurso que tivemos de fazer de bicicleta, até fizemos esta volta com um sorriso na cara. Estávamos contentes por estarmos a conseguir cumprir mais um desafio, mesmo que em último lugar, pensávamos nós. Sim, porque a 1 km da meta ainda passamos por um atleta e, afinal, conseguimos não ficar em último lugar na classificação geral. Na verdade é praticamente a mesma coisa, apenas ficamos surpreendidos por ainda termos encontrado um atleta em prova (inicialmente até pensamos que já tinha terminado e andava apenas a relaxar os músculos… eheheh). E na prática, muita gente ficou atrás de nós os 3: a quantidade de participantes que desistiu a meio da prova bem como todos aqueles que nem sequer apareceram.

fotografia de Sofia Brito
No final da (nossa) prova, já decorria a entrega de prémios. Comemos umas doces laranjas e lá fomos arrumar as nossas coisas e tomar o tão desejado banho. O pavilhão disponibilizado tinha umas excelentes condições: à entrada havia mangueiras para quem quisesse lavar as bicicletas e, depois de tanta gente que terá tomado banho antes de nós, a água estava quentinha, o que soube mesmo muito bem!

Em termos de balanço: apesar de não treinarmos para fazermos melhores tempos, a verdade é que não gostamos de fazer pior do que nas vezes anteriores. No mínimo, o mesmo tempo. Contudo, desta vez tal não aconteceu. Isso deveu-se a vários factores: o 1º sem dúvida que de deveu ao piso no percurso de btt. Em termos técnicos, este percurso seria de dificuldade baixa, mas a quantidade de lama aumentou exponencialmente esse grau de dificuldade. Depois, se raramente temos andado de bicicleta, particularmente no monte, também será de esperar não encontrar facilidades. Ainda assim, sentimo-nos orgulhosos por termos ido até ao final e por termos lido comentários de motivação a quem demorou o nosso tempo a terminar a prova, e através dos quais a “carapuça nos serviu”: “lição de força e luta!”, “persistência e coragem!”. Ainda para mais, se estivemos juntos em mais um desafio e se, também juntos, nos divertimos enquanto o fazíamos, que mais motivação poderemos querer?

fotografia de Rui Teixeira

Que venha o próximo!