sexta-feira, 27 de setembro de 2013

meia maratona do Porto (15 de Setembro)

Finalmente tinha chegado o dia do maior desafio que até agora nos propusemos: a meia maratona do Porto.

Na noite anterior alguns cuidados com o jantar, para não arriscarmos algo fazer-nos mal, e uma pequena volta antes de recolher a casa mais cedo que o habitual para repousar.

A manhã começou bem cedo, como de costume, para tratarmos de tudo antes de sair de casa atempadamente para fazer o caminho de carro até junto da meta, onde tínhamos decidido estacionar e tomar um dos autocarros que a organização disponibilizava para conduzir os participantes ao local da partida. Pelas 9h, já tínhamos o carro estacionado e esperávamos na fila para seguirmos viagem.

A chegada ao local de início, junto da ponte do freixo, com larga antecedência (ainda nem sequer estavam a deixar entrar os atletas para os respectivos espaços de partida – divididos conforme o tempo previsto para completar o percurso; o nosso era o último, dos mais lentos) permitiu-nos estar calmamente a apreciar a paisagem, o dia fantástico que já estava (e cujo calor viria a ser uma dificuldade extra para os corredores) e tirar fotografias, enquanto íamos também encontrando amigos e conhecidos e trocávamos algumas palavras com eles.


Na hora marcada lá foi dada a partida e toda a enorme massa humana que se dispôs a participar neste evento iniciou o movimento, acabando com a espera mas sobretudo gerando uma onda de pessoas que deu origem a imagens fantásticas (a maioria guardada apenas nas nossas memórias mas algumas podem ser vistas no site da runporto).

Os primeiros km´s foram feitos sem dificuldade. Estávamos frescos, havia muita confusão, o que obrigava a maior atenção, e ainda estávamos dentro da nossa zona de conforto.

Um pouco depois de passarmos o km 5, eis que surgem em sentido contrário os corredores que naquele momento se encontravam na liderança: seis atletas africanos que iam já nos 11 km´s, com cerca de 30 minutos de corrida. Se até aqui ainda sentíamos que corríamos todos na mesma direcção, a partir daqui foi uma constante de umas pessoas a correr para um lado e outras para outro.

O primeiro retorno, pelo km 8, e todo o percurso até voltarmos a passar o tabuleiro da ponte Luís I, foram sempre sem quaisquer problemas, sem dificuldades de maior. A partir da ponte é que começamos a sentir os efeitos da distância mas, sobretudo, do calor. 

Os abastecimentos de líquidos que a organização disponibilizou de 5 em 5 km´s foram suficientes (ajudados claro pelo cinto de hidratação que sempre levamos) para que não tivéssemos qualquer efeito de desidratação. No entanto, o calor, sem vento, realmente incomodava, o que levou a que sempre que víamos uma sombra, tentássemos correr por lá, ainda que, como aconteceu em duas situações, o piso aí não fosse o melhor.

fotografia de runporto

No segundo retorno, a distância entre nós, sem que nos tivéssemos apercebido disso, era de cerca de 500 metros. Por este motivo, aproveitamos o abastecimento do km 15 para fazer uma pequena paragem para ingerir uma bebida isotónica e água e reagruparmos.

Voltamos a correr juntos, já em direcção à meta, apesar de ainda faltarem alguns km´s. Já estávamos fora da nossa zona de conforto mas ainda dentro do máximo que tínhamos corrido nas semanas anteriores (fomos duas vezes aos 18 km´s e outras duas aos 15). Sentíamos que já não faltava muito mas ainda tínhamos de lutar para lá chegar.

fotografia de runporto

É um facto que correr com música é mais agradável mas também que custa menos. Seja por irmos mais concentrados no som e menos no percurso, seja porque seguimos o ritmo da batida, seja por outro qualquer motivo, a verdade é que nos parece melhor. Habitualmente, apenas usamos música quando corremos sozinhos; sempre que estamos juntos não o fazemos. Mas desta vez, por ser uma distância mais longa, decidimos que sim, cada um levava o seu som.

E assim, correndo e ouvindo música, nos fomos aproximando da meta. Ainda reabastecemos de água no último ponto, ao km 20, e depois sempre em direcção ao cumprimento de um objectivo, de mais um desafio, desta vez um grande desafio.

Como já vem sendo hábito neste tipo de provas cortámos a meta em simultâneo e de mãos dadas, recebendo inclusivamente um cumprimento do speaker oficial do evento.

No final, mais umas fotografias e trocar de roupa para irmos fazer uma pequena sessão de crioterapia nas águas do rio Douro, antes do regresso a casa para banho, almoço e, em vez do habitual descanso, um passeio para aproveitar o excelente dia de final de verão.
 
 

2 comentários:

  1. Muito bem! Mais um casalinho a fazer uma meia-maratona juntos!
    Muitos parabéns a ambos e continuem a "puxar" um pelo outro. Ajuda muito, não é?
    Abraço e boas corridas!

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    1. olá!

      claro que ajuda! mas mesmo que não ajudasse, é sempre melhor!

      obrigado e para vocês também!

      e boa preparação para o grande desafio deste novo ano!

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