Com
o Pedro envolvido no CxTR e a Anita em Lisboa no 56º grande prémio de natal, os
representantes da P&A Team na corrida de S. Silvestre do Porto foram a
Sílvia e o Eurico (o Vladimiro também estava inscrito, mas uma lesão impediu-o
de participar – rápidas melhoras para ele!).
Aqui
fica o relato da Sílvia sobre a participação neste fantástico evento.
“20ª
S. Silvestre do Porto – o objectivo está cumprido
No
primeiro post que escrevi para o blog da P&A Team referi como uma leitura
num blog me levou a começar a correr às 7h-7h20m da manhã, mas não o motor de
tudo isto. A motivação que me levou a correr foi um pensamento tolo que me
ocorreu do nada em Março/Abril deste ano: “um dia vou correr a S. Silvestre”.
São diversas as motivações que levam a comunidade corredora – que cresce a
olhos vistos – a calçar umas sapatilhas e sair para a rua, no calor tórrido que
se fez sentir neste verão, ou no frio glaciar que temos sentido nestes dias. Há
quem corra para emagrecer, para manter a forma ou somente por prazer. Comecei a
correr porque num daqueles pensamentos em que mais parece que estamos a sonhar,
mas de olhos abertos, vi a minha imagem a cortar a meta da corrida emblemática
da minha cidade. O que não percebi de imediato é que este objectivo iria
trazer, para além da boa forma física, pilhas de energia e encorajamento para
alcançar outros objectivos maiores que persigo (e que não estão relacionados
com a corrida). E este efeito secundário de ter começado a correr está a saber
muito bem.
Reflexões à
parte, cumpri o objectivo a que me propus e estou muito feliz por isso: acabei
a S. Silvestre, num tempo razoável, não foi o melhor conseguido na distância de
10 km, mas também não foi o pior. Mas a S. Silvestre valeu muito mais do que os
tempos, as velocidades ou os ritmos. Valeu pela alegria que se fez sentir
durante todo o trajecto; pelo número de vezes que se fez a hola mexicana
(tentativa de), pelo som de um grupo de militares/bombeiros que marcavam o
passo com os seus “gritos de guerra”; pelos “1,2,3…FAAALTA MUUUITO?” que ouvi
em uníssono de um grupo de corrida; pelos gritos de um corredor “ó João, ainda
estás comigo? Vais bem?”; pelo pedido de uma criança que assistia no passeio “ó
Sílvia bate na minha mão”; pela conversa com um corredor na custosa última
subida da avenida dos aliados “já chegámos até aqui, agora é para acabar”.
Em relação à
corrida propriamente dita: (1) não custou assim tanto subir até ao Marquês,
pelo menos não senti os minutos passarem; (2) a descida da Lapa, da rua da
Boavista e do Túnel de Ceuta (adorei esta parte) foram espectaculares, foi só
deixar ir o corpo e tentar recuperar energias; (3) as subidas da parte final do
Túnel de Ceuta e da Avenida dos Aliados ao chegar à meta foram as principais
dificuldades deste percurso. O Eurico foi como sempre a minha lebre, mas estará
para breve o momento em que o vou “deixar” voar (assim espero).
A
organização esteve impecável e a tarefa não se avizinhava fácil com o número de
participantes.
Quando é que
abrem as inscrições para a 21ª S. Silvestre do Porto?
Sílvia Alves”
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