terça-feira, 17 de dezembro de 2013

s. silvestre do Porto

Com o Pedro envolvido no CxTR e a Anita em Lisboa no 56º grande prémio de natal, os representantes da P&A Team na corrida de S. Silvestre do Porto foram a Sílvia e o Eurico (o Vladimiro também estava inscrito, mas uma lesão impediu-o de participar – rápidas melhoras para ele!).

Aqui fica o relato da Sílvia sobre a participação neste fantástico evento.


“20ª S. Silvestre do Porto – o objectivo está cumprido

No primeiro post que escrevi para o blog da P&A Team referi como uma leitura num blog me levou a começar a correr às 7h-7h20m da manhã, mas não o motor de tudo isto. A motivação que me levou a correr foi um pensamento tolo que me ocorreu do nada em Março/Abril deste ano: “um dia vou correr a S. Silvestre”. São diversas as motivações que levam a comunidade corredora – que cresce a olhos vistos – a calçar umas sapatilhas e sair para a rua, no calor tórrido que se fez sentir neste verão, ou no frio glaciar que temos sentido nestes dias. Há quem corra para emagrecer, para manter a forma ou somente por prazer. Comecei a correr porque num daqueles pensamentos em que mais parece que estamos a sonhar, mas de olhos abertos, vi a minha imagem a cortar a meta da corrida emblemática da minha cidade. O que não percebi de imediato é que este objectivo iria trazer, para além da boa forma física, pilhas de energia e encorajamento para alcançar outros objectivos maiores que persigo (e que não estão relacionados com a corrida). E este efeito secundário de ter começado a correr está a saber muito bem.

Reflexões à parte, cumpri o objectivo a que me propus e estou muito feliz por isso: acabei a S. Silvestre, num tempo razoável, não foi o melhor conseguido na distância de 10 km, mas também não foi o pior. Mas a S. Silvestre valeu muito mais do que os tempos, as velocidades ou os ritmos. Valeu pela alegria que se fez sentir durante todo o trajecto; pelo número de vezes que se fez a hola mexicana (tentativa de), pelo som de um grupo de militares/bombeiros que marcavam o passo com os seus “gritos de guerra”; pelos “1,2,3…FAAALTA MUUUITO?” que ouvi em uníssono de um grupo de corrida; pelos gritos de um corredor “ó João, ainda estás comigo? Vais bem?”; pelo pedido de uma criança que assistia no passeio “ó Sílvia bate na minha mão”; pela conversa com um corredor na custosa última subida da avenida dos aliados “já chegámos até aqui, agora é para acabar”.

Em relação à corrida propriamente dita: (1) não custou assim tanto subir até ao Marquês, pelo menos não senti os minutos passarem; (2) a descida da Lapa, da rua da Boavista e do Túnel de Ceuta (adorei esta parte) foram espectaculares, foi só deixar ir o corpo e tentar recuperar energias; (3) as subidas da parte final do Túnel de Ceuta e da Avenida dos Aliados ao chegar à meta foram as principais dificuldades deste percurso. O Eurico foi como sempre a minha lebre, mas estará para breve o momento em que o vou “deixar” voar (assim espero).

A organização esteve impecável e a tarefa não se avizinhava fácil com o número de participantes. 

Quando é que abrem as inscrições para a 21ª S. Silvestre do Porto?

Sílvia Alves”

Sem comentários:

Enviar um comentário