domingo, 15 de dezembro de 2013

56º grande prémio de natal


Mais um fds em Lisboa e, apenas na 4ª feira, me lembrei de ver que actividades poderia haver no domingo… já que o sábado seria para recuperar da noitada de 6ª feira.



Para minha surpresa, encontrei mais uma corrida Missão Sorriso e, à semelhança da corrida da semana passada (volta a Paranhos), vai também na 56ª edição. Ainda fui a tempo de fazer a inscrição e respetivo pagamento. Boa! Não tinha era nenhuma t-shirt P&A Team, mas não seria por isso que a equipa não iria ser representada.

A hora prevista para a partida seria às 11h00. Mais uma vez, uma bela hora para iniciar a prova. Contudo, este seria um daqueles percursos cujos locais da partida e chegada não coincidiam: começaria em Entrecampos e terminaria nos Restauradores. O problema de terminar num local diferente e não muito perto da partida é sempre o mesmo: terminar a prova a transpirar e ser necessário uma muda de roupa para não arrefecer. Ainda pensei ir mais cedo, deixar o carro perto da meta e regressar ao local de partida de metro. No entanto, isso iria obrigar a sair bastante mais cedo de casa… Optei, e também seguindo a sugestão do Pedro (não a de voltar a correr para casa), por levar uma camisola mais quente amarrada ao corpo para vestir logo após a prova.

E foi assim que, pouco depois das 10h00 saí de casa e me desloquei calmamente e a pé até ao local de partida, enquanto o Pedro me fazia “companhia” ao telemóvel. Quando cheguei ao local, ainda não eram 10h30. Como é habitual, já havia imensa gente a correr… 

Pouco depois, num palco, 2 atletas deram início ao aquecimento ao som da música, ao qual muita gente aderiu. Entretanto, fui também fazendo alguns movimentos, após tirar algumas fotos da praxe.


Já com o mp3 a funcionar e o relógio pronto a começar a cronometragem, às 11h00 ouve-se o sinal da partida… Fomos em direção à Praça do Saldanha. Quando pensei que o percurso seria à base de retas e descidas, logo me apercebi que, afinal, não iria ser bem assim. Ora, afinal, teríamos que passar por baixo de todos os viadutos da Av. da República… e, como após cada descida, havia sempre uma subida, não se estava a tornar tarefa fácil, principalmente sabendo que desde domingo passado não tinha tido a oportunidade de fazer uma corrida, por mais pequena que fosse…

Chegando ao Saldanha, contornamos a Praça pela esquerda e voltamos à Av. da República em direção ao Campo Grande, onde daríamos a volta para trás em frente à conhecida churrasqueira que ali existe. Isto significa, que esta voltinha inicial teria que nos fazer passar 3 vezes pelos “túneis” e… suas subidas. A última, apesar de a ver como tal, não foi de todo a mais simples, mas, a muito custo, consegui fazê-la sem parar. Esta parte do percurso não foi fácil, não só pela baixa forma em que me sentia e pelas subidas já referidas, mas pelo ainda Verão de S. Martinho e seu sol abrasador que se fazia sentir!

Novamente no Saldanha e, agora sim, apenas restava uma enorme descida até aos Restauradores. Foi mais fácil, é verdade, mas as pernas teriam que continuar a correr. Entretanto, começam os primeiros finalistas já a passar por nós em sentido contrário, mas em direção a casa. E subiam a Av. Fontes Pereira de Melo praticamente ao ritmo que os ainda participantes a desciam… Até parece fácil, pensava eu! 


Finalmente na Av. da Liberdade e já avistava a meta ao fundo… Enquanto pensava “está quase”, apesar dos phones, ouço uma participante já mais velha, a descer a um grande ritmo e a dar força, principalmente a todas as raparigas por quem passava “vamos lá, vamos lá, está quase!”. Ao que eu disse: “vou tentar acompanhar”… e fui, quase a sprintar, mas apenas uma meia dúzia de metros. As pernas estavam realmente a fraquejar e não iria estragar todo o esforço e não chegar ao final por uns míseros 200 metros.

Consegui terminar e pude contribuir com mais um cabaz para a Cruz Vermelha, a entregar, tal como na semana passada, às famílias mais carenciadas de diversas regiões do país.


Mais uma medalha de finisher, logo entregue à chegada, bem como água, uma barrita e uma maçã… Várias saídas para estas entregas, o que evitou a confusão e tempo de espera da semana passada no Porto.

No final, mais uma fotos e regresso a casa de metro.

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