Enquanto o Pedro participava na Rota
do Bacalhau, em Aveiro, eu, para os lados de Lisboa, participava na 13ª Corrida
do Oriente, também esta uma corrida 100% solidária. Isto porque o valor das
inscrições reverte totalmente para fins sociais, por um lado para pagar a
construção da igreja de Nossa Sra. dos Navegantes, por outro para apoiar a
associação Navegar, sem fins lucrativos e que desenvolve trabalho social junto
de comunidades de crianças e jovens em Portugal e em S. Tomé e Príncipe.
É literalmente num ambiente de festa
que, ainda na véspera da corrida, se faz o levantamento dos dorsais. Na zona do
secretariado, mesmo junto à Igreja e muito próximo do Passeio dos Heróis do
Mar, local de partida e chegada da corrida, há espaço para as festividades do
“Arraial dos Navegantes”, festa popular onde as barraquinhas de petiscos, a
música ambiente e o palco para os concertos não podem faltar.
Sendo o 2º ano consecutivo a
participar neste evento, desta vez desloquei-me de carro para o local. Foi bem
mais cómodo, com a vantagem adicional de não ter que acordar tão cedo. Ainda
assim, cheguei com relativa antecedência para, com calma, poder estacionar o
carro, pôr protetor, dado o quente sol que já se fazia sentir e que se previa
vir a aquecer mais, e deslocar-me ao local de partida sem preocupações. De
todos os lados se via pessoas equipadas seguindo a mesma direção: sozinhas ou
em grupo, entre amigos ou em família, jovens e mais velhos. Este é, sem dúvida,
exemplo de uma ação que junta cada vez mais pessoas de variados géneros e
faixas etárias, cada uma com os seus objetivos: solidários, sociais,
familiares, desportivos…
Com céu limpo e um sol brilhante, no
Passeio dos Heróis do Mar, mesmo entre a Igreja de Nossa Sra. dos Navegantes e
os imensos jardins existentes naquela zona do Parque do Tejo, eis quesoou o
tiro de partida, já depois das típicas fotos de toda a envolvente.
O percurso era muito semelhante ao do
ano anterior. Aparentemente sem grandes dificuldades técnicas, seguimos rumo à
Via do Oriente, para depois irmos em direção à Av. D. João II, onde nos
mantivemos até à Praça do Príncipe Perfeito, na qual descemos em direção à
Alameda dos Oceanos, seguindo ainda em direção a Sul até quase ao final da
Alameda, local onde viramos a marcha em direção, novamente, ao Parque do
Tejo. O caminho de regresso foi já
através do Parque das Nações e mais perto do rio. Não obstante a teórica baixa
dificuldade do percurso, o uso de boné e os 3 abastecimentos de água ao longo
dos 10 Km’s, senti a já habitual baixa tolerância ao
intenso sol e muito calor que se fez sentir. Ainda assim, procurando molhar o
corpo sempre que possível ao longo do percurso, consegui chegar ao final por
entre bombos que esperavam, alegremente, os finalistas na meta.
Hora de alongamentos, de hidratar, de
mais umas fotos e de relaxar nos extensos e verdejantes jardins do parque, de
onde, por sinal, se pode apreciar uma deslumbrante vista pelo rio Tejo e extensa
Ponte Vasco da Gama. Um local, sem dúvida, muito agradável e que sugiro a
todos.
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