Com o fim de semana prolongado e com
tanta oferta de eventos para aqueles três dias, acabámos por escolher aquele
que seria mais próximo do local onde iríamos estar, sobretudo por duas razões:
por um lado, não perderíamos tanto tempo em deslocações – e os custos também seriam
menores – e por outro poderíamos entrar num evento organizado num local onde
nunca o tínhamos feito. Foi assim que surgiu a nossa presença na I Corrida da
Liberdade de Vila Nova de Gaia.
Na manhã encoberta do feriado de 25 de
Abril, cedo chegámos ao local onde deixaríamos o carro, perto da partida / meta
da corrida e fomos ver o ambiente que já se sentia com as corridas dos escalões
jovens e depois, com uns companheiros destes eventos, entramos no café para uma
conversa e fazer tempo até mais perto da hora prevista para inicio.
Depois de irmos ao carro para
terminarmos de nos equipar, o que implicou a decisão de levar ou não
impermeáveis e camisolas térmicas, devido à instabilidade do tempo, bem como de a Anita participar ou não nesta corrida,
dado ter passado por uma pequena cirurgia no ombro no dia anterior que lhe
deixou 4 pontos, ao voltar para o ponto de partida ficámos durante um pouco a
ver a animação da mega aula de zumba que a organização preparou para todos os participantes
na caminhada solidária que se iria realizar em simultâneo com a corrida. Também
nós nos deixámos contagiar por todo aquele ambiente de festa e iniciámos a
corrida com uma motivação extra, esquecendo o frio que sentíamos estando
parados à espera da largada.
Poucos participantes, mas todos com
bastante vontade e alegria, começaram a correr o percurso delineado pela organização,
com um início bastante fácil, em linha recta, para logo descer parcialmente a
principal avenida da cidade, entrando depois em ruas secundárias que tinham já
um pouco de inclinação, para voltar a passar perto do liceu onde tínhamos começado,
dirigindo-nos novamente para a avenida, desta vez para fazer a subida, um pouco
maior e mais inclinada, em direcção à remodelada rotunda de santo ovídeo.
Depois desta dificuldade, que já
partiu e alongou o pelotão, mais uma parte fácil, que permitia algum descanso,
fazendo uma parte da estrada nacional descendo em direcção a laborim onde, ao
passar por baixo da auto estrada, voltávamos à direita para mais uma subida e
onde iriamos percorrer mais umas ruas secundárias, por zonas habitacionais repletas
de pessoas sempre animadas e a incentivar todos os participantes,
característica aliás habitual às provas da região norte.
Esta parte do percurso ia subindo e
descendo, em pequenos lanços, mas eis que se chega à que seria a maior
dificuldade do dia: a longa e íngreme subida da rua da igreja onde, após passar
por esta última e quando se pensava que estava tudo terminado, ainda se voltava
à direita, numa curva apertada e com ainda mais inclinação, para subir ainda
mais um pouco até chegar novamente à rotunda de santo ovídeo.
fotografia de Olga Neves Photography |
Contornada esta, restava descer a
avenida da república até poder voltar novamente para junto do liceu Almeida
Garrett, de onde tínhamos partido e onde estava localizada também a meta. No
entanto, não se pense que seriam tudo facilidades: a chegada implicava ainda
contornar todo o liceu, o que significava que, mesmo por trás, ainda havia mais
uma última subida, que apesar de ser curta e tendo em conta os km e
dificuldades acumuladas, era um pouco penosa.
Ultrapassado este último obstáculo,
faltavam os 100 m finais, em plano com a meta à vista e com pessoas dos dois
lados da estrada a aplaudir e incentivar. E ainda deu para cumprimentar o nosso
amigo Vítor Dias, do Correr por Prazer, que se encontrava a escassos metros da
linha de chegada. No final, tudo correu bem, incluindo a cicatriz da Anita que
se manteve impecável!
fotografia de Olga Neves Photography |
Para final de manhã, ficamos a comer
as excelentes maçãs que a organização ofereceu e a conversar com amigos sobre
este e outros eventos enquanto assistíamos à entrega de prémios. Eis senão
quando, um pouco para surpresa de todos e sobretudo do próprio, o nosso amigo
Filipe Vilhena é chamado para o pódio para receber o prémio referente ao
segundo lugar do escalão veteranos M35. Parabéns Filipe!
Depois, e até porque começava a estar
mais frio e a fome apertava, foi hora de seguir para casa, tomar um bom banho e
almoçar, satisfeitos por continuarmos a optar por levar um estilo de vida
activo e tendencialmente saudável.
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