terça-feira, 13 de maio de 2014

corrida da liberdade (25 de abril)

Com o fim de semana prolongado e com tanta oferta de eventos para aqueles três dias, acabámos por escolher aquele que seria mais próximo do local onde iríamos estar, sobretudo por duas razões: por um lado, não perderíamos tanto tempo em deslocações – e os custos também seriam menores – e por outro poderíamos entrar num evento organizado num local onde nunca o tínhamos feito. Foi assim que surgiu a nossa presença na I Corrida da Liberdade de Vila Nova de Gaia.

Na manhã encoberta do feriado de 25 de Abril, cedo chegámos ao local onde deixaríamos o carro, perto da partida / meta da corrida e fomos ver o ambiente que já se sentia com as corridas dos escalões jovens e depois, com uns companheiros destes eventos, entramos no café para uma conversa e fazer tempo até mais perto da hora prevista para inicio.


Depois de irmos ao carro para terminarmos de nos equipar, o que implicou a decisão de levar ou não impermeáveis e camisolas térmicas, devido à instabilidade do tempo,  bem como de a Anita participar ou não nesta corrida, dado ter passado por uma pequena cirurgia no ombro no dia anterior que lhe deixou 4 pontos, ao voltar para o ponto de partida ficámos durante um pouco a ver a animação da mega aula de zumba que a organização preparou para todos os participantes na caminhada solidária que se iria realizar em simultâneo com a corrida. Também nós nos deixámos contagiar por todo aquele ambiente de festa e iniciámos a corrida com uma motivação extra, esquecendo o frio que sentíamos estando parados à espera da largada.

Poucos participantes, mas todos com bastante vontade e alegria, começaram a correr o percurso delineado pela organização, com um início bastante fácil, em linha recta, para logo descer parcialmente a principal avenida da cidade, entrando depois em ruas secundárias que tinham já um pouco de inclinação, para voltar a passar perto do liceu onde tínhamos começado, dirigindo-nos novamente para a avenida, desta vez para fazer a subida, um pouco maior e mais inclinada, em direcção à remodelada rotunda de santo ovídeo.


Depois desta dificuldade, que já partiu e alongou o pelotão, mais uma parte fácil, que permitia algum descanso, fazendo uma parte da estrada nacional descendo em direcção a laborim onde, ao passar por baixo da auto estrada, voltávamos à direita para mais uma subida e onde iriamos percorrer mais umas ruas secundárias, por zonas habitacionais repletas de pessoas sempre animadas e a incentivar todos os participantes, característica aliás habitual às provas da região norte.

Esta parte do percurso ia subindo e descendo, em pequenos lanços, mas eis que se chega à que seria a maior dificuldade do dia: a longa e íngreme subida da rua da igreja onde, após passar por esta última e quando se pensava que estava tudo terminado, ainda se voltava à direita, numa curva apertada e com ainda mais inclinação, para subir ainda mais um pouco até chegar novamente à rotunda de santo ovídeo.

fotografia de Olga Neves Photography

Contornada esta, restava descer a avenida da república até poder voltar novamente para junto do liceu Almeida Garrett, de onde tínhamos partido e onde estava localizada também a meta. No entanto, não se pense que seriam tudo facilidades: a chegada implicava ainda contornar todo o liceu, o que significava que, mesmo por trás, ainda havia mais uma última subida, que apesar de ser curta e tendo em conta os km e dificuldades acumuladas, era um pouco penosa.

Ultrapassado este último obstáculo, faltavam os 100 m finais, em plano com a meta à vista e com pessoas dos dois lados da estrada a aplaudir e incentivar. E ainda deu para cumprimentar o nosso amigo Vítor Dias, do Correr por Prazer, que se encontrava a escassos metros da linha de chegada. No final, tudo correu bem, incluindo a cicatriz da Anita que se manteve impecável!

fotografia de Olga Neves Photography

Para final de manhã, ficamos a comer as excelentes maçãs que a organização ofereceu e a conversar com amigos sobre este e outros eventos enquanto assistíamos à entrega de prémios. Eis senão quando, um pouco para surpresa de todos e sobretudo do próprio, o nosso amigo Filipe Vilhena é chamado para o pódio para receber o prémio referente ao segundo lugar do escalão veteranos M35. Parabéns Filipe!

Depois, e até porque começava a estar mais frio e a fome apertava, foi hora de seguir para casa, tomar um bom banho e almoçar, satisfeitos por continuarmos a optar por levar um estilo de vida activo e tendencialmente saudável.


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