Já
que ia ficar em Lisboa no fim de semana de 9 e 10 de novembro, o Pedro, não
podendo estar cá, mas tendo visto que iria haver uma corrida de 10 km em
Monsanto, desde logo me enviou a informação, dizendo: “Aqui está uma provinha
em que podes participar no fim de semana que ficas em Lisboa”. Começando pelo
tema – “Corrida das Castanhas” – até ao local onde se iria realizar, nem pensei
2 vezes e inscrevi-me quase de imediato.
Apesar
da prova estar marcada para as 10h00, o dia começou cedo por várias razões: a
entrega dos dorsais seria apenas no próprio dia, entre as 8h00 e as 9h45; eu
não conhecia bem o local; e a partida distanciava-se em quase 3 km do local de
chegada. Ora, eu queria deixar o carro já perto da meta, sempre seria melhor
caminhar até ao local de partida antes da prova, do que voltar ao parque de
Monsanto após a corrida…
E
assim foi, pouco passava das 8h00 quando saí de casa. Fui com tempo suficiente
para poder encontrar estacionamento muito perto da meta (Igreja da Memória) e
subir até à Alameda Keil do Amaral (Parque de Monsanto), onde teria que
levantar o dorsal. Houve muitas pessoas a fazer o mesmo, pelo que, a minha
preocupação de não saber bem qual o melhor caminho para ir até ao local de
partida, desde logo se dissipou, bastava ir atrás das dezenas de pessoas que
seguiam o mesmo percurso.
Às
9h15 já tinha o dorsal colocado e ainda tive tempo de tirar as fotos da praxe
naquele vasto e lindíssimo parque natural! É visita obrigatória, para quem não
conhece! A esta hora já andava imensa gente a fazer a sua corrida de
aquecimento…eu achei que ainda era cedo de mais...e fui descendo o parque para
mais umas fotos e visualizar melhor a paisagem com que me ia deparando. Até que
vi uma grande fila para o wc. Para não fugir à regra, lá fiquei a aguardar a
minha vez. Quanto menos pesada estiver, melhor! J Apenas depois fiz uma corridinha
lenta até ao local de partida para ir habituando as pernas ao ritmo. Faltava 1’
para o início e achei que iria ter muito calor com a camisola interior que
levava. Foi nessa hora que a tirei, amarrei-a ao corpo, coloquei os phones e me pus a caminho.
Começamos
a contornar o parque pela nossa direita, até que, quase aos 3 km’s voltamos a
passar pelo pórtico de partida. A pequena inclinação que logo após havia
custou-me bem mais do que no início da corrida, e pensei: “Ui, isto hoje é que
vai correr bem! Aos 3 km’s já estou a perder a força nas pernas?!”. Tendo sido
mesmo uma pequena subida, afinal, rapidamente recuperei, bem graças ao percurso
dos km’s seguintes que, no geral, para além de as árvores refrescarem o
percurso com a sua sombra, variavam entre rectas e descidas. Houve umas 2 ou 3
pequenas subidas que, claro, quebravam um pouco o ritmo, mas nada que não se
aguentasse bem. Grande descida ao chegar ao Km 5 e pouco depois, o já tão
ansiado abastecimento. Até aos 7 km’s, tudo muito tranquilo. Já o km 7, foi o
grande sofrimento, com uma subida muito íngreme e que nunca mais acabava. Ainda
vacilei e quase me convenci a ir a passo; mas não: reduzi, inevitavelmente, o
ritmo, mantendo, no entanto, o passo de corrida…
E
como se costuma dizer, “depois de uma grande subida, há sempre uma grande
descida”, e os “ditos” raramente se enganam, assim foi até à meta. Ora tamanha
descida, convidava-nos a aumentar o ritmo e assim foi, contudo, sem grande exagero,
pois os joelhos tanto se queixam em subidas, como no impacto das descidas, e
não vale a pena estragar…
No
final, a entrega da t-shirt técnica da “Corrida das Castanhas” aos finalistas
da prova.
O
carro estava mesmo ali ao lado, deu logo para trocar de roupa e voltar ao largo
da Igreja da Memória, onde os participantes teriam direito a umas castanhas
assadas e água pé.
Mais umas fotos e hora de voltar a casa, após um ligeiro
desvio, é claro!
Numa
localização daquelas, há dois tipos de tentação: comprar uns pastéis de Belém ou uns croissants no famoso Careca. Optei pelo croissant e,
agora sim, a missão estava cumprida. J
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