O
texto seguinte é o pensamento da Sílvia Alves em relação à corrida do passado
domingo.
“Não avisaram que era a
subir…
Domingo, 9:02 da manhã lá
estávamos no lugar, não do costume, mas do ponto de encontro para mais uma
corrida. Santa Maria da Feira e os 10km eram o nosso destino.
Chegámos cedo, o
termómetro do carro marcava 8ºgraus. Houve tempo para um café e para completar
o pequeno-almoço já iniciado em casa. Começou a corrida, eu e o Eurico seguimos
juntos, o Pedro um pouco mais à frente.
O percurso era regular: subia e descia;
subia e descia. Esta regularidade nas inclinações – que não eram de todo
íngremes – fez-se razoavelmente bem, até que chegámos ao último quilómetro da
prova e…uma subida sem fim. Não sei precisar, mas foram cerca
de 800 metros a subir como se não houvesse amanhã. Até então não tinha visto
ninguém a caminhar, mas aqui vi alguns bravos corredores a cederem. No cimo da
subida, parei, bebi água, respirei fundo, ganhei energia para os últimos
metros…a segunda prova de 10km está no papo. Sprintei quando avistei a meta –
um próximo projecto será filmar a mesma pessoa a “morrer” durante a prova e
sprintar nos últimos metros (tenho pensadas várias músicas que poderão servir
de banda sonora como the final bell do
Rocky, two steps from hell – Heart of
Courage…).
Enquanto isso procuro explicações sobre porque o faço: até agora
avistei as metas quando o cronómetro marcava os n minutos e (mais ou menos) 50
segundos. O pensamento foi sempre “que
bom, vou conseguir correr dentro deste minuto”.
O Pedro já estava à nossa
espera, baixou o seu tempo record nos 5 e nos 10 km. Eu também baixei o meu
tempo nos 10 km – 56:15 – depois de 59:54 na Beach Run Matosinhos. O Eurico fez o meu tempo…mas essa conversa
fica para uma outra altura: o dia em que
eu o deixar voar à minha frente.
Até à próxima corrida!”
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