segunda-feira, 18 de março de 2013

corrida dia do pai

O dia começou bem cedo, pelas 8h já andava a tratar dos cães, após o pequeno almoço. Estava frio mas não chovia, o que já eram boas notícias.

Pelas 9h saímos de casa, a caminho do parque da cidade, onde se daria início à corrida do dia do pai. 1,5km surge o primeiro contratempo: “esqueci-me das joelheiras!”. Após um pequeno apontamento de loucura, em que ponderei correr sem as ditas, fui prontamente chamado à realidade pela Anita: “mas achas mesmo que vais correr 10 km´s sem as joelheiras? Nem dois….”.

Não restava outra alternativa a não ser voltar atrás e ir buscar o que faltava. (impressionante como, apesar de utilizar as joelheiras há 15 anos, ainda me consigo esquecer delas…. Enfim!)

De novo a caminho e sem mais contratempos…. Ou melhor, tivemos de alterar um pouco a rota prevista para o local onde queríamos estacionar, pois este ano cortaram uma rua que não tem sido habitual. Lá estava o sr agente a fazer o seu trabalho e tivemos que arranjar alternativa. Felizmente, é nestas alturas que dá mesmo jeito ter crescido por ali, sei todas as ruas e onde cada uma leva.

Estacionado o carro, foi altura de colocar os dorsais, trocar as sapatilhas e aí vamos nós para o local de partida, já com o sol a brilhar no alto e com os inevitáveis comentários “se calhar vamos ter calor com a camisola térmica, agora que está sol. Mas também já não vale a pena voltar atrás.”

Partida à hora, como sempre feita do nosso lugar cá atrás, sem stress. Ao passar o pórtico de partida o cronómetro oficial já marcava 4 minutos.

A descida da avenida foi tranquila, apenas importunada pelas pessoas que insistem em não respeitar as regras e, apesar de estarem a fazer a caminhada, não esperarem pela partida da mesma, apenas depois de todo o pelotão corredor, e irem tranquilamente, no meio do caminho (literalmente, não se afastam para os lados) atrapalhando quem está a correr. Talvez um ponto a ter em conta pela organização, arranjar forma de isto não acontecer.

Ao chegar à rotunda do castelo, já montes de corredores entravam na avenida Montevideu enquanto outros tantos seguiam atrás de nós. Passagem pelo viaduto e volta na “anémona” sem problemas.

Quando entrámos na avenida Montevideu, já os 3 primeiros se cruzavam connosco para iniciarem a subida da avenida da Boavista para os últimos 3 km´s.

Ao longo da avenida Brasil fomos conseguindo passar por algumas pessoas, e poucas foram as que nos passaram. Retorno e reabastecimento de líquidos aconteceram no momento em que mais precisávamos, pois desta vez não levámos o nosso cinto de hidratação e com o calor que sentíamos já estávamos a sentir falta.

A passagem no posto de controlo dos 5 km´s foi feita com o tempo de 32m26s, mais ou menos dentro do nosso ritmo habitual, ainda que um pouco mais lento do que as últimas duas corridas que fizemos.

Fomos indo tranquilamente, até que chegou o início da subida. Aqui sentimos mesmo alguma dificuldade, mais do que no ano passado. Mas não tanto como na corrida da Maia, é verdade. Mesmo assim nunca desistimos, fomos conseguindo manter o ritmo e até passar por algumas pessoas que não aguentaram e tiveram de optar por caminhar.

Quem conhece a avenida da Boavista sabe que sobe do castelo até ao parque da cidade, depois é relativamente plana e depois sobe outra vez bastante da fonte da moura até ao colégio do rosário. E esta subida voltou a ser um pouco penosa para nós, a ponto de, no ponto de retorno para a descida final, exclamarmos quase em uníssono, “já está!”.

Depois foi a descida em velocidade de cruzeiro, assistir, divertidos, às pessoas que aceleravam para compensar o facto de terem vindo a caminhar na subida e até ir comentando quem passava já após ter terminado a prova à procura de alguém conhecido.

Cruzámos a meta de mãos dadas, como vem sendo hábito, com o tempo líquido de 57m06s, batendo o nosso recorde da distância (e verificando que a segunda metade da corrida, que foi a que mais nos custou devido às subidas, foi feita num ritmo mais rápido).

De tarde, descanso, sol e filmes! Até à próxima!  

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